quinta-feira, 7 de maio de 2009

Curiosidades em tempos de celebração francesas no Brasil


Eu sou muito curiosa, aliás, a curiosidade no meu caso, é um benefício para mim mesma, adoro conhecer novidades, eu adoro desafios, eles me movem o tempo todo, para o conhecimento.

Este ano, teremos vários eventos relacionados ao ano da França no Brasil...


Quem nunca parou para prestar atenção em algumas coisas curiosidades daquele país e de como surgiu a gastronomia, sohre o chantilly, enfim, coisas que vale a pena pelo conhecimento e porque não para ser compartilhada em longas rodas sobre as deliciosas aventuras gastronômicas no mundo e de como alguns nomes de pratos e temperos surgiram.


Voilà, vou colocar parte do texto que eu vi hoje, no Estadão e claro, ao final dele, vou citar a fonte, já que é assim que deve ser feito. Profitez de ce text, bon voyage!


Do rústico ao chantilly


Coube a uma princesa da Itália estimular a culinária francesa no século 16. Antes disso, faltava aos franceses, vejam só, o aplomb (altivez) que pouco depois eles se encarregariam de distribuir no comando da gastronomia mais influente do mundo.


A história da gastronomia francesa é longa e rica de personagens que ficaram célebres. Assunto não falta, mas a idéia aqui é outra: destacar em passant, alguns momentos mais marcantes da culinária que , mond Dieu! só começou a deslanchar para valer com a ajuda dos chefs italianos importados por Catarina de Médici, no século 16. "Antes disso, os franceses quase não comiam vegetais. Era uma cozinha bárbara." Diz Ricardo Maranhão, professor de História da Gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi. De lá para cá, muito croissant rolou e a culinária francesa se impôs como a mais importante do mundo, festejada, reproduzida e copiada à exaustão.


Veja na linha do tempo ao lado um pouco desta história, através de receitas emblemáticas como o crème brûllée, o molho béchamel, o pêssego melba e o salmão com azedinha. Todos os pratos desta página foram executados, a pedidos pelo chef ( français, bien sûr!) Laurent Hervê, do restaurante Eau (Av. das Nações Unidas, 13.301, 28383207).


Século 16


Quando a italiana Catarina de Médici, (1519-1589) se casou com o rei francês Henrique II, a França ganhou refinamento à mesa. Além de louças e hábitos sofisticados, a nova rainha trouxe em sua comitiva chefs italianos, que apresentaram aos cozinheiros locais técnicas de confeitaria e ingredientes como especiarias, alcachofra, trufa, cogumelo...


Século 17


François Vatel ( 1631-1671) era máitre do Palácio de Chantilly, mas entrou para a história como o primeiro chef respeitado e reconhecido no país. A lenda do maitre transformado em cozinheiro ganhou força após o suicídio de Vatel. Ele teria se matado porque uma encomenda de peixe não chegou a tempo em homangem ao rei Luis XIV. Como era responsável pela comida, Vatel prefiriu morrer a manchar sua reputação. Foi na cozinha de chantilly, sob seus cuidados, que o crem de chantilly foi invetado.


. Crème brûlée. sua autoria é desconhecida e ninguém sabe se ele um francês legítimo ou se vem de família espanhola (crema catalana) ou inglesa (custard). Mas a receita é antiga, apareceu a primeira vez em 1691, no livro Le Cuisinier Royal et Bourgeois, do chef François Massaliot. Servido em temperatura ambiente com crosta de açúcar vitrificado, ele tem longa história de sucesso. Mas não vamos mentir,colocamos neste matéria só para não perder a brincadeira - liberté , igualité e crème brûlée!


Chocolate - Descoberto no México por pelos conquistadores espanhóis, o chocolate já fazia sucesso na Europa no século 16. Como bebida chegou à França em 1615, com a princesa espanhola Ana da Àustria. Porém foi outra espanhola da família Maria Tereza, casada com o rei Luis XIV, quem difundiu o gosto pelo chocolate entre a nobreza francesa. Mas demorou para a iguaria cair na boca do povo: só no século 19 a peble sentiu o gostinho do cacau.


Século 18


Conhecido como o " cozinheiro dos reis e o rei dos cozinheiros", Marie-Antonie (Antonin) Carême (1744-1833) , transformou a confeitaria em arte. Seus doces eram elaboradíssimos, foi ele quem fez o bolo do Casamento de Napoleão. Mas o talento Carême foi além do pâtisserie. Ele conferiu personalidade à gastronomia francesa ao utilizar molhos variados, como o béchamel - batizado em homenagem ao marquês Louis de Béchamell. Também organizou a ordem dos pratos servidos nos jantares. E acredita-se que foi ele o inventor da toque blanche, o chápeu de cozinheiro.


Século 19


Restaurantes franceses ganharam impulso com o fim da Revolução Francesa (1789-1799). Foi quando a burguesia começou a sair para jantar fora e se deliciar com a possibilidade de escolher o que comer, já que o cardápio foi criado nesta época. Antes disto, os restaurantes (alguns já existiam no século 15), costumam oferecer apenas uma opção de prato.


Georges August Escoffier (1846-1955) modernizou a cozinha francesa ao atualizar o estilo de Câmere. Ele também copilou mais de 2 mil receitas que formam o alicerce da alta gastronomia da França. Além disso , organizou a cozinha em praças ( das carnes, das saladas, das sobremesas...) Foi um dos primeiros chefs a defender a valorização do sabor original dos ingredientes. Uma de suas invenções mais reconhecidas e imitadas é o Pêche Melba, sobremesa de pêssego. Ele foi criado em homenagem à cantora australiana Nielle Melba, uma diva da ópera.



Fonte: Cíntia Bertolino - http://www.estadão.com.br/ Paladar




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